A reunião ocorre no dia do 77.º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que é assinalado pela Rússia na segunda-feira.

“É uma data histórica que marca o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa, que trouxe terror, destruição e morte à Europa”, disse a porta-voz do Governo alemão, Christiane Hoffmann, numa conferência de imprensa regular, citada pela agência francesa AFP.

A Alemanha, cujo regime nazi foi derrotado pelos Aliados em 1945, preside este ano ao G7, o grupo dos países mais industrializados.

Além da Alemanha, o G7 integra Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, com a União Europeia (UE) a participar também nas reuniões do grupo.

A reunião de domingo, a terceira desde o início do ano, será dedicada “em particular à situação na Ucrânia”, disse a porta-voz do executivo do chanceler Olaf Scholz, sem mais pormenores.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, já tinha anunciado uma reunião esta semana do G7, sem dar uma data precisa, sobre possíveis sanções adicionais contra a Rússia.

“Estamos sempre abertos a sanções adicionais, e consultei os membros do G7 esta semana sobre o que vamos fazer ou não fazer”, disse Biden na quarta-feira, na Casa Branca.

Criado em 1975, o grupo dos países mais industrializados integrou a Rússia até 2014, quando o país foi afastado por ter invadido e anexado a península ucraniana da Crimeia.

Oito anos depois, a Rússia volta a estar no centro das atenções por ter invadido novamente a Ucrânia, em 24 de fevereiro, desencadeando uma guerra que provocou um número por determinar de mortos.

A guerra na Ucrânia provocou também mais de 5,5 milhões de refugiados, na pior crise do género na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.