"De acordo com dados preliminares, três pessoas morreram", provavelmente "os passageiros de um veículo que estava perto do camião quando este explodiu", anunciou o Comité de Investigação da Rússia em comunicado.

"Os corpos de duas vítimas, um homem e uma mulher, já foram retirados da água", informou o Comité, sem dar detalhes sobre a terceira vítima.

O órgão, responsável pelas principais investigações criminais na Rússia, também alegou ter identificado o camião e o seu proprietário — um habitante da região de Krasnodar, no sul da Rússia — suspeito de estar por trás da explosão.

"Foi aberta uma investigação no seu local de residência. A rota do camião e os documentos relevantes estão a ser estudados", acrescentaram os investigadores.

Segundo o Comité Nacional Anti-Terrorismo da Rússia, o camião bomba acionou sete vagões que transportavam combustível para pegar fogo, resultando num “colapso parcial de duas secções da ponte”. O incidente teve como resultado o desmoronamento de duas secções da ponte onde passavam os carros.

As autoridades da Crimeia atribuíram esta ação ao "vandalismo ucraniano". "Os vândalos ucranianos conseguiram chegar à ponte da Crimeia com as suas mãos ensanguentadas. Agora têm algo de que se orgulhar: durante 23 anos de gestão, não conseguiram construir nada digno de atenção na Crimeia, mas conseguiram danificar a ponte russa", disse o presidente do Conselho de Estado da Crimeia, Vladimir Konstantinov.

"Esta é toda a essência do regime de Kiev e do Estado ucraniano. A morte e a destruição são tudo o que recebem", escreveu na sua conta na rede social Telegram.

A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, escreveu, por sua vez, na mesma rede social, que "a reação do regime de Kiev à destruição de infraestruturas civis atesta a sua natureza terrorista".

Segundo a União das Seguradoras da Rússia, os danos causados à ponte devem ficar entre os 3,3 milhões e os 8,2 milhões de euros.

A organização não tem, atualmente, informações sobre os contratos de seguro vigentes para a infraestrutura, que custou na época em que foi construída cerca de 3,6 mil milhões de euros e foi construída pela empresa do empresário Arkadi Rottenberg, amigo do Presidente russo, Vladimir Putin.

Trata-se de um ponto de acesso chave que Rússia construiu depois de ter ocupado e anexado a Crimeia da Ucrânia, em 2014, em violação do direito internacional.

Em maio de 2018, Putin inaugurou a secção automobilística da ponte da Crimeia sobre o Estreito de Kerch, a mais longa da Europa, com 19 quilómetros, para contornar o isolamento da península.

No final de 2019, foi também inaugurado o troço ferroviário sobre a ponte, condenado tanto pela Ucrânia como pelo Ocidente, que continuam a considerar a península como parte do território ucraniano.

O incêndio ocorreu horas após as explosões terem atingido a cidade ucraniana de Kharkiv, esta manhã.

O autarca de Kharkiv, Ihor Terekhov, disse na plataforma de mensagens Telegram que as explosões resultaram de ataques de mísseis no centro da cidade, não existindo informação de baixas até ao momento.

"De acordo com dados preliminares, três pessoas morreram", provavelmente "os passageiros de um veículo que estava perto do caminhão quando explodiu", disse o Comitê de Investigação da Rússia em comunicado.

"Os corpos de duas vítimas, um homem e uma mulher, já foram retirados da água", informou o Comitê, sem dar detalhes sobre a terceira vítima.

O órgão, responsável pelas principais investigações criminais na Rússia, também alegou ter identificado o caminhão e seu proprietário, suspeito de estar por trás da explosão.

O proprietário seria um habitante da região de Krasnodar, no sul da Rússia.

"Foi aberta uma investigação em seu local de residência. A rota do caminhão e os documentos relevantes estão sendo estudados", acrescentaram os investigadores.