O novo acordo visa a prolongar a duração da detenção de imigrantes nas fronteiras externas da UE, mas fazer com que os países menos afetados contribuam, seja recebendo migrantes ou cobrindo custos.

Reunidos em Bruxelas, os representantes permanentes dos países da UE chegaram a um acordo que superou as objeções da Alemanha e Itália.

O acordo foi anunciado na rede social X (antigo Twitter) pela presidência do Conselho da UE, que este semestre é exercida por Espanha.

O ministro do Interior espanhol, Fernando Grande-Marlaska, afirmou em nota que o acordo representa "um enorme passo em frente numa questão essencial para o futuro da UE".

"Estamos agora em melhores condições para chegar a um acordo sobre todo o pacto de asilo e migração com o Parlamento Europeu antes do final deste semestre", observou.

No dia 1 de janeiro, a presidência rotativa do Conselho da UE será exercida pela Bélgica.

A reforma do Pacto Migratório procura organizar uma resposta coletiva à chegada de um grande número de migrantes a um país da UE, como aconteceu durante a crise dos refugiados sírios de 2015 e 2016.