“Uma parte muito importante [das conclusões do Conselho] é a criação de um mecanismo de apoio permanente à Ucrânia”, disse António Costa, em conferência de imprensa no final de dois dias de cimeira europeia, em Bruxelas.
O primeiro-ministro defendeu que os Estados-membros da União Europeia (UE) têm de estar concentrados em “assegurar que a Ucrânia tem condições para conquistar uma paz justa e duradoura”.
Sobre o encontro entre os 27 e o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, no início da cimeira, na quinta-feira, António Costa referiu que “houve algum nível de informação partilhado, mas nenhuma indicação mais clara” sobre a rebelião dos mercenários da Wagner, no último sábado.
Há, contudo, “um sinal, de facto, de enfraquecimento da liderança” do Presidente da Rússia, Vladimir Putin.
“Veremos o que é que vai acontecer no futuro […], mas o nível de perigosidade que [Putin] já revelou é suficiente para nos preocuparmos”, completou o chefe do executivo português.
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