
“Não podemos voltar atrás no tempo”, salientou António Costa, afirmando que a guerra lançada contra a Ucrânia pela Rússia “já transformou a Europa”.
O regresso da guerra à Europa, há já três anos, “reforçou a política de defesa comum, não sob a forma de um regresso ao militarismo, mas como um fator de dissuasão contra futuras agressões”.
O ex-primeiro-ministro português defendeu ainda que uma defesa europeia verdadeiramente integrada tem de fazer parte da realidade atual da UE.
A agressão russa, por outro lado, aproximou os Estados-membros e parceiros na ajuda à Ucrânia e condenação da Rússia, elencando a cooperação com o Reino Unido, a Noruega, a Islândia e a Turquia.
Na cerimónia, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, salientou que a instituição “estará sempre ao lado daqueles que procuram a paz e contra aqueles que a destroem, pela liberdade e contra a tirania”.
“A tarefa que hoje temos pela frente é a mesma de então: Honrar a memória, proteger a democracia e preservar a paz – uma paz que seja justa, real e duradoura”, salientou.
Na ocasião estiveram presentes três veteranos, o belga Robert Chot e os polacos Janusz Komorowski e Janusz Maksymowiczm que receberam medalhas de bronze do Parlamento Europeu e, nos discursos, defenderam um futuro melhor.
A UE assinala hoje os 80 anos do final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) na Europa, e a capitulação dos nazis, em 08 de maio de 1945, na presença de três veteranos, que foram aplaudidos de pé na sessão plenária.
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