Em comunicado, a Agência Europeia do Ambiente dá conta de que o número de químicos industriais sob escrutínio “aumentou substancialmente” ao abrigo da legislação aprovada na União Europeia (UE) e que as autoridades têm hoje “mais conhecimento” sobre as propriedades prejudiciais dos químicos utilizados nos 27 países do bloco comunitário.
“Isto resultou em ações para minimizar e controlar as consequências de vários grupos de substâncias”, sustentou a agência.
No entanto, continua a crescer a utilização de químicos cancerígenos, mutagénicos e tóxicos para a reprodução, ainda que a um ritmo menor.
No comunicado, a agência advertiu que “é preciso fazer mais com eficácia para assegurar que os produtos não contêm substâncias prejudiciais, por exemplo, químicos que têm consequências no sistema hormonal” ou substâncias que persistem no corpo, que são bioacumulativas e tóxicas e que representam perigo mesmo depois de deixarem de ser utilizadas.
A “biomonitorização humana” também é “uma oportunidade para perceber como é que a exposição humana a químicos de múltiplas origens” tem consequências para a saúde e que problemas estão associados à poluição química.
Citada no comunicado, a diretora executiva da agência, Leena Ylä-Mononen, advertiu que a saúde dos cidadãos da UE e do ambiente tem de ser “uma prioridade” e, apesar das influências positivas da utilização de químicos, “são precisas ações mais robustas” para mitigar os riscos da sua presença.
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