Logo após a morte de Al Baghdadi numa operação norte-americana na Síria, no final de outubro, o EI nomeou Abu Ibrahim al Hashemi al Qurashi como o novo "califa dos muçulmanos", um nome desconhecido pelos analistas internacionais, que até duvidavam de sua existência.

Segundo o jornal britânico The Guardian, que cita fontes de dois serviços de inteligência não identificados pela publicação, a organização é liderada por Amir Mohamad Abdel Rahman e Maula al Salbi, um dos fundadores do grupo, "considerado um dos seus ideólogos".

De origem de uma família da minoria turcomena no Iraque, ele é um dos poucos membros da liderança da EI não árabe.

Formado na Universidade de Mossul, teria desempenhado um papel fundamental na perseguição aos yazidis, uma comunidade religiosa ancestral que foi alvo dos jihadistas do Iraque em 2014.

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou em 27 de outubro do ano passado a morte de Al Bagdadi durante uma ação no noroeste da Síria, a poucos quilómetros da fronteira com a Turquia.

Desde que se autoproclamou em 2014 "califa" de um território que chegou a contar com cerca de 7 milhões de habitantes, entre Síria e Iraque, que Al Bagdadi se tornou no homem mais procurado do mundo.