“Faz hoje um ano, a Comissão Europeia e o Alto Representante estabeleceram planos para uma resposta orientada da UE para apoiar os esforços dos países parceiros no combate à pandemia, combinando recursos da UE, dos seus Estados-membros e das instituições financeiras europeias”, assinala o executivo comunitário em comunicado.

Denominada “Equipa Europa”, a iniciativa tinha até janeiro de 2021 “apoiado países parceiros em todo o mundo com mais de 26 mil milhões de euros, 65% do pacote global de resposta”, montante que “excede os 20 mil milhões de euros prometidos inicialmente”, acrescenta a instituição.

De acordo com a Comissão Europeia, está agora em causa um compromisso para ajuda de mais de 40 mil milhões de euros.

Bruxelas garante que tal iniciativa está também focada em “assegurar o acesso global e equitativo às vacinas contra a covid-19 e em apoiar o lançamento de campanhas de vacinação, explorando ao mesmo tempo as possibilidades de aumentar a capacidade de produção local”.

“A UE desempenhou um papel de liderança na COVAX [Mecanismo de Acesso Global a Vacinas contra a covid-19], a iniciativa global que permite aos países de maior rendimento financiar vacinas para países de baixo e médio rendimento”, observa a instituição, notando que a doação europeia vai já em “mais de 2,2 mil milhões de euros”.

Esta ajuda abrange mais de 130 países apoiados em todo o mundo, entre os quais alguns Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, como São Tomé e Príncipe (que obteve apoio financeiro da UE para enfrentar as consequências económicas e sociais da pandemia), Angola (onde foi realizada uma campanha sobre lavagem das mãos e para onde foi alocado apoio aos mais necessitados) e Moçambique (onde se investiu na criação de postos de trabalho).

Criada a 08 de abril de 2020, a iniciativa “Equipa Europa” conta com recursos combinados da UE, dos seus Estados-Membros, e das instituições financeiras, em particular o Banco Europeu de Investimento e o Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento.

Este apoio global coletivo está centrado em resposta a emergências e necessidades humanitárias imediatas, no reforço dos sistemas de saúde, água, saneamento e nutrição e ainda na mitigação das consequências sociais e económicas da pandemia.