“Aceitámos a proposta britânica de um período de transição de dois anos”, disse Tusk, falando em conferência de imprensa no final da cimeira, salientando que, se Londres considerar que este período tem de ser prolongado, os 27 aceitarão.

Por seu lado, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, adiantou que “o prolongamento irá provavelmente acontecer”.

“Os 27 confirmaram querer continuar as conversações [sobre o Brexit] num espírito positivo”, adiantou Tusk, sublinhando manter a “confiança em Michel Barnier”, o negociador-chefe do bloco europeu para os termos do divórcio com o Reino Unido.

As negociações entre os 27 e o Reino Unido, sublinhou, serão retomadas “se e quando houver informação sobre progresso nas conversações” lideradas por Barnier.

Juncker reiterou que o cenário de uma saída sem acordo seria “perigoso”.

Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia a 27 concordaram na quarta-feira à noite, em Bruxelas, que não se registaram progressos suficientes nas negociações com o Reino Unido sobre o Brexit, mantendo-se o impasse.

O "divórcio" está marcado para dia 29 de março de 2019.