De acordo com o Público, "a partir da última semana de julho e até ao final de setembro" as urgências de obstetrícia da Maternidade Alfredo da Costa, Hospital de Santa Maria, São Francisco de Xavier e Amadora-Sintra vão estar "fechadas num esquema de rotatividade".
O jornal, que cita a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), refere, contudo, que a solução "não ficou fechada", até porque "o cenário pode ser pior".
"A falta de obstetras e anestesistas nestes quatro hospitais não é uma novidade e têm sido muitos os alertas por parte dos profissionais de saúde para dificuldades em assegurar o funcionamento dos blocos de parto e a assistência às grávidas", refere a notícia.
Segundo o Público, as férias de verão "vêm agravar o cenário e, perante a iminência do encerramento das urgências de obstetrícia destes quatro hospitais, o Ministério da Saúde, através da ARSLVT, tentou uma solução que tente pelo menos minorar os efeitos da falta de médicos", acrescenta.
Numa reunião realizada na quarta-feira, a ARSLVT "propôs aos diretores de serviço dos quatro hospitais que seja feita uma escala para que o encerramento das urgências não aconteça em simultâneo", escreve o Público, avançando que "a proposta que ficou em cima da mesa foi a de dividir as semanas em blocos, em que cada um dos hospitais fecharia à vez, ficando os outros três abertos".
Este esquema decorreria entre a última semana de julho e os meses de agosto e setembro, revela ainda o diário Público.
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