Na sua primeira intervenção depois de ser reeleita presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen apresentou uma ideia de uma UE com uma conceção diferente: “Quero pensar na União como um projeto intrinsecamente de segurança.”
No âmbito de uma conferência sobre segurança, em Praga, capital da República Checa, a antiga ministra da Defesa da Alemanha advogou que é necessário reestruturar a UE para adaptá-la a um contexto cada vez mais securitário e começar a “produzir produtos de defesa a uma escala continental”.
“Serão necessários investimentos massivos para reestruturar a nossa indústria de armamento”, sustentou Ursula von der Leyen.
A presidente da Comissão Europeia reconheceu que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), da qual fazem parte a maioria dos Estados-membros da UE, “está no centro da Defesa europeia”, mas apelou a um “pilar europeu muito mais forte”.
A União Europeia já “superou a relutância de investir o suficiente na sua própria Defesa”, admitiu.
Na sua primeira intervenção enquanto presidente reeleita e a cada vez mais perto das eleições presidenciais norte-americanas, em novembro — que podem trazer ainda mais instabilidade geopolítica com uma eventual vitória de Donald Trump -, Ursula von der Leyen aproveitou para recordar e agradecer o apoio prestado pelos Estados Unidos da América desde o início da invasão russa da Ucrânia.
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