Criado sob proposta da Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Bloco de Partos, o motor de busca com os horários de funcionamento tem como fonte o Sistema Integrado de Informação de Prestadores (SIIP), sendo a atualização da informação prestada da responsabilidade das unidades da saúde e das respetivas Administrações Regionais de Saúde, adianta em comunicado.
Disponível na ‘homepage’ do portal do SNS, esta ferramenta permite que os utentes tenham acesso à informação sobre quais os hospitais com urgências de ginecologia/obstetrícia e bloco de partos em cada distrito, com a informação do horário de funcionamento previsto em cada dia da semana.
Segundo o Ministério da Saúde, “a informação sobre os horários de funcionamento é atualizada semanalmente, sendo alterada sempre que necessário de forma a refletir, a cada momento, eventuais alterações que possam ocorrer nos horários de funcionamento dos serviços”.
Por regra, a atualização é realizada às segundas-feiras, sendo revista todas as sextas-feiras, altura em que é introduzido também o horário de funcionamento na segunda-feira da semana seguinte.
Uma vez que a informação é dinâmica, os utentes são aconselhados a consultarem o motor de busca antes de se deslocarem a estes serviços de saúde.
Em declarações recentes à agência Lusa, o coordenador da Comissão de Acompanhamento, Diogo Ayres de Campos, disse que esta medida tem como objetivos “evitar que haja situações de risco neste verão”.
O especialista explicou que as mulheres passam a ter informação sobre as unidades onde podem recorrer sem limitações e quais são as maternidades onde o bloco de partos e a urgência se encontram encerrados.
“Neste momento, temos o mapa do mês de julho de todos os hospitais que poderão ter problemas, quer na sala de partos, quer na urgência, e as dificuldades são nos sítios onde já temos tido algumas dificuldades”, referiu na altura, ressalvando que são “situações pontuais”.
“Não são todos os dias, são situações mais pontuais, mas são nos hospitais habituais”, disse, apontando os de Braga, Beatriz Ângelo, em Loures, de Setúbal, do Barreiro e Garcia de Orta, em Almada que têm tido “mais dificuldades por causa da escassez de elementos das suas equipas”
Para o também diretor do serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e presidente da Associação Europeia de Medicina Perinatal, é importante assegurar que “não há coincidências entre hospitais, que estão a encerrar os seus serviços todos ao mesmo tempo, porque isso depois pode causar riscos a montante”, referiu o especialista.
“Se tiverem que transferir as grávidas para outros hospitais maiores queremos assegurar que esses hospitais não têm várias grávidas vindas de todo o lado e que há sempre uma capacidade de resposta”, acrescentou Diogo Ayres de Campos.
Para quem queira aceder à informação, o percurso no Portal SNS é: “Homepage > Serviços de Urgência Obstétrica/Ginecológica”.
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