“Em Portugal, o plano de vacinação e as prioridades são definidas pela ‘task force’ técnica, que definiu com o primeiro grupo prioritário os profissionais de saúde e segundo grupo prioritário as pessoas internadas ou residentes em lares e é com satisfação que podemos hoje ter a certeza que no final da próxima semana teremos assegurado a totalidade da vacinação de todas as pessoas residentes em lares ou que trabalham em lares”, disse, falando numa conferência de imprensa no Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas.
“Ao longo destes meses, todos temos aprendido uns com os outros e estou certo que a comissão técnica portuguesa vai também ter em conta as recomendações da Comissão Europeia e avaliará se isso implica uma revisão dos critérios”, sublinhou, alertando ainda que há que ter em conta a quantidade disponível de doses de vacinas.
A Comissão Europeia, reiterou, também na conferência de imprensa, a presidente do executivo europeu, Ursula von der Leyen, definiu como metas concluir a vacinação “no fim de fevereiro, início de março, de 80% das pessoas a partir dos 80 anos e, no verão, de 70% da população adulta na Europa”.
“Temos que trabalhar em todas as frentes para atingirmos este objetivo”, referiu Von der Leyen.
O programa definido em Portugal combina, na fase seguinte de vacinação, as pessoas em grupos de risco associados a comorbilidades, juntando também o critério da idade, “porque a população de maior risco, do ponto de vista etário, é a mais idosa”, disse Costa.
O primeiro-ministro, António Costa, na condição de presidente em exercício do Conselho da UE, debateu hoje no PE as prioridades da presidência portuguesa para o primeiro semestre do ano.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.041.289 mortos resultantes de mais de 95,4 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.246 pessoas dos 566.958 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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