Em comunicado, a Groundforce diz que está a desenvolver todos os esforços para diminuir os efeitos da greve dos trabalhadores do 'handling' (assistência em terra), mitigando as possíveis repercussões da mesma junto das companhias aéreas e passageiros.

No sábado, véspera de Natal, foi convocada uma greve na Groundforce pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) e, nos dias 28, 29 e 30 de dezembro, uma paralisação convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) na Portway e na Groundforce, as duas principais empresas de 'handling'.

À greve nas duas principais empresas de 'handling' junta-se a greve dos trabalhadores da Prosegur e Securitas, que são quem assegura o raio-x da bagagem de mão e o controlo dos passageiros e também dos trabalhadores do aeroporto, convocada para 27, 28 e 29 de dezembro também pelo SITAVA.

Na quinta-feira, a ANA - Aeroportos de Portugal informou que a greve dos trabalhadores do ‘handling’ e da segurança deverá causar constrangimentos nos aeroportos a partir de sábado e pediu aos passageiros para chegarem com antecedência e de preferência com bagagem de porão.

Em comunicado, a gestora dos aeroportos portugueses adverte que "é previsível que o processamento de passageiros nos aeroportos nacionais venha a sofrer constrangimentos", devido às greves convocadas para os dias 24, 27, 28, 29 e 30 de dezembro, recomendando que "durante os dias abrangidos pelos pré-avisos de greve, se apresentem no aeroporto respetivo com a devida antecedência e sigam as instruções transmitidas pela sua companhia aérea".

Na mesma nota, a ANA sugere aos passageiros que privilegiem a utilização de bagagem de porão, reduzindo o transporte de bagagem de cabine, "facilitando assim o processo de controlo de segurança de pessoas e bens".