“Aproveitamos para informar que até ao próximo dia 27 de dezembro, inclusive, não vai haver qualquer dia de greve”, indicou, em comunicado, o SNPVAC.
A estrutura sindical disse que uma greve no período de Natal afetaria a diáspora portuguesa, que visita as suas famílias.
O sindicato notou que todos os passageiros merecem respeito e profissionalismo, embora não deixe de estar solidário com “centenas de milhares de compatriotas nossos que, pelas mais diversas circunstâncias, se viram obrigados a emigrar para melhorar as suas condições de vida”.
Em 06 de dezembro, o SNPVAC decidiu, em assembleia-geral, marcar, pelo menos, cinco dias de greve, a realizar até 31 de janeiro.
Na nota hoje divulgada, o sindicato voltou a exigir à administração da TAP que respeite os acordos firmados, nomeadamente o acordo temporário de emergência (ATE), “já de si excessivamente doloroso para os tripulantes da TAP, pois o seu sistemático incumprimento esmaga financeiramente os rendimentos dos tripulantes da TAP”.
No dia 08 de dezembro, os tripulantes cumpriram o seu primeiro dia de greve que, segundo a companhia, levou a que fossem operados 117 dos 148 voos previstos.
A presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, admitiu, no dia seguinte, que mais greves de tripulantes “seriam muito prejudiciais para a companhia e para o país” e reiterou a disponibilidade da empresa para negociar com o sindicato.
“Estamos disponíveis para todas as discussões possíveis com o SNPVAC, nós respeitamos a liberdade para fazer greve, […] mas também queremos sentar-nos à mesa das negociações, para evitar o mais possível novas ações, porque isso seria muito prejudicial para a companhia, para o país e também pensando em todos os contribuintes portugueses que têm investido na companhia”, afirmou a responsável, em declarações aos jornalistas, no aeroporto de Lisboa, para um balanço da greve de dois dias de tripulantes de cabine da TAP.
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