O chefe de bombeiros do estado de Nova Gales do Sul, Rob Rogers, disse que “provavelmente mais de oito incêndios” juntaram-se num gigantesco fogo numa área de 300.000 hectares, numa longa área com cerca de 60 quilómetros.
Este incêndio está a uma hora de carro de Sydney, que ainda sente os efeitos dos fumos tóxicos dos incêndios de sexta-feira.
Rob Rogers destacou a impotência dos bombeiros face à magnitude do incêndio, salientando que os operacionais estão focados a organizar a retirada dos habitantes, a tentar proteger casas e a esperar pelo fim rápido da seca e dos ventos, que contribuíram para o alastrar das chamas.
“A melhor coisa a fazer agora é proteger as pessoas e as casas”, realçou.
Pelo menos quatro pessoas já morreram nos incêndios que atingem desde a passada sexta-feira a Austrália, segundo o relatório divulgado pela polícia.
Cerca de 60 fogos continuam ativos no estado australiano de Sydney. No combate a 27 desses incêndios estão envolvidos mais de mil bombeiros.
Na quarta-feira, com ventos fortes e temperaturas altas, as chamas chegaram aos subúrbios de Sydney, a maior cidade da Austrália, capital do estado de Nova Gales do Sul, e onde vivem mais de cinco milhões de pessoas.
Milhares de bombeiros foram destacados preventivamente nos estados de Queensland e Nova Gales do Sul devido a condições meteorológicas consideradas “catastróficas” e “fora do comum”.
Estes incêndios ocorrem todos os anos durante a primavera e o verão na Austrália.
Este ano, a temporada de incêndios está a ser particularmente precoce e violenta, e pode ser uma das piores já vividas.
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