Os EUA sancionaram hoje 16 funcionários venezuelanos, incluindo membros do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), do Supremo Tribunal de Justiça e da Assembleia Nacional, por terem proclamado “falsamente” a vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho.
Entre os sancionados estão a presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Caryslia Rodríguez, o secretário-geral do CNE, Antonio José Meneses, e o vice-presidente da Assembleia Nacional, Pedro Infante Aparicio.
“Em vez de respeitar a vontade do povo venezuelano expressa nas urnas, Maduro e os seus representantes reivindicaram falsamente a vitória enquanto reprimiam e intimidavam a oposição democrática numa tentativa ilegítima de se agarrarem ao poder”, afirmou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, em comunicado.
A medida foi anunciada dois dias depois da partida para o exílio, em Espanha, de Edmundo González Urrutia, o antigo diplomata que representa os principais partidos da oposição e que reivindicou a vitória nas presidenciais por uma larga margem.
As autoridades eleitorais venezuelanas declararam Maduro vencedor horas depois do encerramento das urnas, mas, ao contrário de eleições anteriores, nunca divulgaram os resultados pormenorizados das votações para corroborar a sua decisão.
A condenação mundial da falta de transparência levou Maduro a pedir ao Supremo Tribunal, repleto de membros do partido no poder, que auditasse os resultados. O tribunal reafirmou a sua vitória.
Especialistas das Nações Unidas e do Centro Carter, que, a convite do governo de Maduro, observaram as eleições, determinaram que os resultados anunciados pelas autoridades eleitorais careciam de credibilidade.
O Departamento de Estado norte-americano disse ainda que está já a colocar novas restrições de vistos aos aliados de Maduro que são acusados de impedir a votação e de reprimir os venezuelanos, mas sem avançar com nomes.
O Tesouro norte-americano já sancionou mais de 140 funcionários venezuelanos atuais ou antigos.
O Departamento de Estado identificou quase 2.000 pessoas que possivelmente enfrentam restrições de vistos devido a alegações de corrupção, minando a democracia ou violando os direitos humanos dos venezuelanos.
A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais no passado dia 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia obteve quase 70% dos votos.
A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um “ciberataque” de que alegadamente foi alvo.
Os resultados eleitorais têm sido contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de cerca de duas mil detenções e de mais de duas dezenas de vítimas mortais.
A medida foi anunciada dois dias depois da partida para o exílio, em Espanha, de Edmundo González Urrutia, o antigo diplomata que representa os principais partidos da oposição e que reivindicou a vitória nas presidenciais por uma larga margem.
As autoridades eleitorais venezuelanas declararam Maduro vencedor horas depois do encerramento das urnas, mas, ao contrário de eleições anteriores, nunca divulgaram os resultados pormenorizados das votações para corroborar a sua decisão.
A condenação mundial da falta de transparência levou Maduro a pedir ao Supremo Tribunal, repleto de membros do partido no poder, que auditasse os resultados. O tribunal reafirmou a sua vitória.
Especialistas das Nações Unidas e do Centro Carter, que, a convite do governo de Maduro, observaram as eleições, determinaram que os resultados anunciados pelas autoridades eleitorais careciam de credibilidade.
O Departamento de Estado norte-americano disse ainda que está já a colocar novas restrições de vistos aos aliados de Maduro que são acusados de impedir a votação e de reprimir os venezuelanos, mas sem avançar com nomes.
O Tesouro norte-americano já sancionou mais de 140 funcionários venezuelanos atuais ou antigos.
O Departamento de Estado identificou quase 2.000 pessoas que possivelmente enfrentam restrições de vistos devido a alegações de corrupção, minando a democracia ou violando os direitos humanos dos venezuelanos.
A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais no passado dia 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia obteve quase 70% dos votos.
A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um “ciberataque” de que alegadamente foi alvo.
Os resultados eleitorais têm sido contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de cerca de duas mil detenções e de mais de duas dezenas de vítimas mortais.
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