“Anunciamos oficialmente que a primeira remessa de ajuda humanitária já entrou pela nossa fronteira com o Brasil”, escreveu Guaidó na rede social.

Atualmente, Juan Guaidó encontra-se na cidade colombiana de Cúcuta, onde assistiu, na fronteira, à partida simbólica de camiões com ajuda humanitária para a Venezuela.

Camiões com remédios e alimentos enviados pelos Estados Unidos viajam também a partir do principal centro de armazenamento na cidade colombiana fronteiriça de Cúcuta em direção à ponte binacional Simón Bolívar, que vai até San Antonio de Táchira (leste venezuelano).

Numa mensagem anterior, o presidente interino venezuelano tinha prometido que “A ajuda humanitária vai a caminho da Venezuela”, às cerca das 15:35 em Lisboa (11:35 na Venezuela), minutos antes de subir a um camião com ajuda, numa cerimónia transmitida em direto pelas televisões.

Ao lado de Guaidó, estava o Presidente colombiano, Ivan Duque, que antes formalizou a entrega dos camiões com a ajuda humanitária, assim como dos líderes do Chile e Paraguai, além do secretário-geral da OEA.

Hoje é a data limite anunciada pelo autoproclamado Presidente interino venezuelano, Juan Guaidó, para a entrada no país da ajuda humanitária reunida para a Venezuela.

Juan Guaidó, opositor de Maduro e reconhecido por mais de 50 países como Presidente interino do país, prometeu introduzir essa ajuda humanitária na Venezuela neste dia, numa operação para a qual estão mobilizados milhares de cidadãos.

O Governo venezuelano tem insistido em negar a existência de uma crise humanitária no país, afirmação que contradiz os mais recentes dados das Nações Unidas, que estimam que o número atual de refugiados e migrantes da Venezuela em todo o mundo situa-se nos 3,4 milhões.

Maduro encara a entrada desta ajuda humanitária como o início de uma intervenção militar por parte dos norte-americanos e tem justificado a escassez com as sanções aplicadas por Washington.

Por essa razão, as autoridades governamentais lançaram hoje gás lacrimogéneo sobre os manifestantes que se concentravam junto à ponte fronteiriça com a Colômbia, sendo que, horas antes, o Governo da Venezuela anunciou que iria encerrar parcialmente a fronteira com a Colômbia perante "as ameaças" contra a sua soberania.

Numa publicação divulgada na rede social twitter, na sexta-feira (madrugada de hoje, em Lisboa), a vice-Presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, afirmou que o Governo vai "fechar temporariamente" as pontes Simón Bolívar, Santander e Unión.

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