Pelo menos dez pessoas morreram, na sequência de confrontos, durante a jornada eleitoral, indicou o Ministério Público venezuelano.

Em conferência de imprensa, transmitida em direto pelas rádios e televisões do país, a presidente do CNE, Tibisay Lucena, indicou que estes números são as primeiras projeções e mais dados vão ser divulgados posteriormente.

"O balanço é extremadamente positivo, porque ganhou a paz, ganhou a Venezuela, disse.
As urnas deviam ter encerrado às 18:00 em Caracas (23:00 em Lisboa), mas poucos minutos antes deste limite, o CNE anunciou que ia prolongar por mais uma hora as urnas de voto para as eleições da Assembleia Constituinte, “e sempre que haja eleitores à espera de exercer o direito de voto".

No domingo, foram chamados a votar mais de 19,8 milhões de venezuelanos para escolher os 545 membros da Assembleia Nacional Constituinte que vão redigir uma nova Constituição.

A escassas horas do fecho previsto das urnas, a aliança opositora Mesa de Unidade Democrática (MUD) – que recusou participar nas eleições - afirmou que apenas 12% dos eleitores tinham participado no ato eleitoral.
A convocatória para a eleição foi feita a 01 de maio pelo Presidente, Nicolás Maduro, com o principal objetivo de alterar a Constituição em vigor, nomeadamente os aspetos relacionados com as garantias de defesa e segurança da nação, entre outros pontos.

A oposição venezuelana acusa Nicolás Maduro de pretender usar a reforma para instaurar no país um regime cubano e perseguir, deter e calar as vozes dissidentes

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