O texto, ao qual a agência France Presse teve acesso, sublinhava o compromisso da Assembleia Nacional venezuelana de restaurar a democracia e o Estado de direito no país e notava a ausência de legitimidade do último processo eleitoral na Venezuela, condenando o recurso à violência por parte das forças de segurança contra manifestantes.
Todas estas referências foram eliminadas do texto pela Rússia com o apoio da China. O projeto, de acordo com uma fonte diplomática não identificada à AFP, foi enterrado e um outro texto proposto pela Rússia, que se limitava a pedir um diálogo político na Venezuela, foi considerado inaceitável pelos Estados Unidos.
Foi agendada, a pedido de Washington, uma reunião do Conselho de Segurança prevista para as 14h00 TMG na presença dos chefes da diplomacia norte-americana e venezuelana. Vários países da região pediram a palavra, de acordo com a fonte diplomática à AFP.
Paris e Berlim, membros do Conselho de Segurança, o primeiro com direito de veto, lançaram hoje um ultimato ao Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmando que reconhecerão o seu opositor Juan Guaidó como ‘Presidente interino’ se não forem convocadas eleições em “oito dias”.
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