“Pedimos gestos concretos de todas as partes para reduzir a polarização e criar as condições necessárias para enfrentar os desafios do país, em beneficio do povo venezuelano”, disse Guterres através do seu porta-voz, Stéphane Dujarric.
A polícia antimotim venezuelana utilizou hoje granadas de gás lacrimogénio para dispersar grupos de manifestantes em Caracas, no segundo dia consecutivo de protestos contra o Presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Milhares de pessoas concentram-se em vários pontos da cidade de Caracas, para um novo protesto contra o governo do Presidente da Venezuela, que responsabilizou a oposição pela violência no país.
Esta situação acontece um dia depois de uma grande jornada de protesto nacional, que ficou marcada pela morte de três pessoas e dezenas de detenções.
Na declaração lida pelo seu porta-voz, Guterres mostra “preocupação” pelos “últimos acontecimentos na Venezuela” e pede que sejam feitos todos os esforços para “reduzir as tensões e evitar novos confrontos”.
“Pedimos ao governo da Venezuela e à oposição que se comprometam de forma sincera para reativar os esforços de dialogo”, disse o secretário-geral.
O responsável enumerou ainda os temas mais importantes que estão na agenda, como o equilíbrio de poder entre os vários ramos do estado, o calendário eleitoral, o respeito pelos direitos humanos, a justiça e a situação socioeconómica.
A Venezuela atravessa uma crise económica, política e social, com registo frequente de manifestações e distúrbios nas ruas.
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