“Total de presos políticos 240, 226 homens e 14 mulheres, dos quais 110 são civis e 230 militares, 230 são adultos e um adolescente”, explica a ONU numa mensagem publicada na rede social Twitter.
Na mesma rede social, o FP explica que “desde 2014, foram registadas 15.758 detenções políticas na Venezuela” e que, “para além dos presos políticos, mais de 9.000 pessoas são ainda arbitrariamente submetidas a medidas restritivas da sua liberdade”.
Em 10 de fevereiro, o FP, a Amnistia Internacional (AI) e o Centro para os Defensores e a Justiça (CDJ) divulgaram os resultados de uma investigação conjunta que dava conta da “correlação entre detenções arbitrárias politicamente motivadas, efetuadas por agentes de segurança do Estado, e a estigmatização, levada a cabo por vários meios de comunicação social” venezuelanos.
“A análise mostrou que enquanto em 2019 a correlação global entre as duas variáveis era de 29%, em 2020 aumentou para 42% e na primeira metade de 2021 atingiu 77%”, explicava o relatório.
Segundo o documento, as correlações anuais entre as detenções arbitrárias e as estigmatizações, na Venezuela, “variam segundo os distintos organismos de segurança envolvidos nas detenções”.
Com 74% dos casos em 2019, a correlação era maior nas detenções ocorridas efetuadas pelos serviços de informação (o Serviço Bolivariana de Inteligência Nacional e a Direção Geral de Contrainteligência Militar).
Em 2020, a maior correlação de estigmatização foi a da Polícia Nacional Bolivariana (PNB) e das Forças de Ações Especiais (FAES), atingindo 92%.
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