“Um líder político e um partido nunca temem ficar isolados”, disse Ventura, quando questionado pela agência Lusa sobre a possibilidade de uma maioria de direita que exclua qualquer diálogo ou acordo com o partido de extrema-direita.

Para o líder do Chega, caso tenha um resultado baixo – de “2 ou 3%” -, reconhecerá que falhou, mas se tiver um resultado acima dos 7% nas eleições de dia 30 “são os outros que têm que ler os resultados”.

“Toda a campanha foi isto: Com o Chega não, com o Chega não, com o Chega não. Se no domingo os eleitores disserem ‘com o Chega sim’, então os outros é que têm que ler os resultados”, frisou.

Havendo uma maioria de direita, André Ventura salientou que é “inevitável” Rui Rio dialogar com o Chega.

“A única solução que há se o líder dessa maioria à direita não aceitar fazer isso [dialogar com o Chega], é só uma: É ele sair e dar lugar a outro. Como acontecerá se António Costa perder e houver uma maioria de esquerda e provavelmente vai haver um novo líder socialista. Aí, o ónus não é nosso”, asseverou.

Confrontado pelas mais recentes sondagens que dão o Chega empatado em terceiro lugar com a Iniciativa Liberal e o Bloco de Esquerda, André Ventura reafirmou que o objetivo do seu partido é ser a terceira força mais votada, acreditando que isso irá acontecer no domingo.

Questionado se o Chega poderá estar a perder votos para o PSD, Ventura recusou essa ideia, argumentando que a variação do voto no seu partido “é praticamente nula”.

Durante as declarações aos jornalistas, André Ventura mostrou-se ainda preocupado com a distância “entre a esquerda e a direita” que as sondagens apontam.

“Cabe a nós todos, entre hoje e o último dia de campanha, conseguir inverter [essa margem] para conseguirmos um Governo de direita”, acrescentou.

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