De acordo com o jornal Le Parisien, as autoridades recolheram mais uma prova da presença de Maëlys na residência da família de Lelandais, em Domessin, a pouco mais de 70 quilómetros de Lyon.

Os investigadores analisaram a casa familiar do ex-militar, de 34 anos, incidindo atenção especial no sofá da sala e na garagem, usada para depósito de materiais.

A prova de ADN encontrada permitirá perceber com mais rigor as circunstâncias da morte da lusodescendente.

Na próxima segunda-feira, Nordahl Lelandais, que, em 14 de fevereiro, confessou ter morto a criança "involuntariamente", será presente a um juiz de instrução do tribunal de Grenoble.

Maëlys desapareceu a 27 de agosto do ano passado em Pont-de-Beauvoisin, no leste de França.

Lelandais foi detido em 31 de agosto e foi formalmente acusado do homicídio da lusodescendente.

Mais tarde, indicou à polícia o local onde enterrou os restos mortais da criança, tendo sido encontrado "quase todo o esqueleto", segundo o procurador de Grenoble, Jean-Yves Coquillard.

Nordahl Lelandais, cujo perfil psicológico continua a confundir os investigadores, é o principal suspeito de um outro homicídio, o do cabo Arthur Noyer, ocorrido em abril passado naquela mesma região, em Chambéry.