Num comunicado, hoje divulgado, a Via Verde precisa que o concurso internacional ganho prevê a cobrança de portagens 100% eletrónicas e a sua proposta está assente em tecnologia nacional desenvolvida pela empresa de tecnologia A-to-Be.
“O serviço da Via Verde e a A-to-Be, na primeira internacionalização conjunta das duas empresas, é baseado na experiência e na tecnologia desenvolvida em Portugal e usada pelos clientes da empresa há mais de 30 anos”, refere o comunicado.
O contrato prevê dois anos de implementação e cinco anos de operação, podendo ser prolongado por mais dois períodos opcionais de dois anos cada, num valor total de 16 milhões de euros.
A Via Verde afirma que o acordo inclui vários requisitos ESG (Environment, Social and Governance), como políticas de carbono zero e a inclusão na força de trabalho de pessoas portadoras de deficiência ou de baixos recursos.
Segundo a Via Verde, a A24 liga duas das principais autoestradas na área de Roterdão, a A15 e a A20, sendo que Roterdão tem um dos maiores portos do mundo que recebe mercadorias de todos os continentes que depois são distribuídos pela Europa inteira por rodovia e ferrovia.
Marta Sousa Uva, presidente da Comissão Executiva da A-to-Be, citada no comunicado refere que “a solução MoveBeyond Tolling BackOffice que vai ser aplicada neste projeto foi totalmente desenvolvida em Portugal, encontrando-se também implementada e testada em vários clientes nos EUA”.
A Via Verde vai gerir o serviço de pagamento de portagens e a relação com os clientes finais.
Neste concurso, as empresas portuguesas da Brisa, foram selecionadas numa short-list de cinco empresas que incluía empresas concorrentes da Alemanha e da França.
A autoestrada A24 na zona de Roterdão será a terceira autoestrada neerlandesa a contar um sistema de portagens eletrónicas.
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