Na mesma nota, a tutela referiu que os vinte portugueses se encontravam desde segunda-feira afastados das zonas de maior perigo e estão agora fora do Sudão.
“Os cidadãos nacionais que optaram por regressar a Portugal têm assegurada ajuda do Estado português para o respetivo transporte. Os restantes cidadãos que escolheram outros destinos estão igualmente em contacto permanente com as entidades consulares que têm acompanhado a par e passo todo este processo, desde o eclodir do conflito”, sublinhou o ministério liderado por João Gomes Cravinho.
O MNE acrescentou que os dois portugueses que permanecem no Sudão estão um no sul, “por opção própria”, e outro encontra-se em Sudão Porto, “já que optou por aguardar por uma deslocação no quadro das Nações Unidas, organização à qual pertence”.
Vários países, incluindo Portugal, estão a retirar os seus cidadãos do Sudão, devido aos intensos combates entre o exército do general Abdel Fattah al-Burhan, governante de facto do país, e o seu antigo aliado que se tornou rival, o general Mohamed Hamdan Daglo, que comanda os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).
O conflito armado dura há 12 dias, com ataques principalmente em Cartum e Darfur (oeste), e já causou, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 512 mortos e 4.193 feridos.
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