O documento, entregue hoje no parlamento, adianta que o crime aumentou 34,1%, tendo sido registados 110 homicídios voluntários, ou seja, houve mais 28 vítimas do que em 2017.

Desde 2014 que os crimes de homicídio tinham vindo a diminuir.

Do total, 19% dos homicídios foram consumados em contexto conjugal ou análogo, em 14% havia uma relação parental ou familiar com a vítima e 24% foram cometidos por pessoa conhecida, o que soma 57% dos casos.

No caso de 39 das vítimas mortas no ano passado, o crime ocorreu em contexto conjugal para 15 mulheres e sete homens ou em relação parental/familiar para 10 mulheres e sete homens.

A arma de fogo e a arma branca continuam a ser os objetos mais utilizados na prática do homicídio e as mulheres continuam a ser as maiores vítimas.

Em relação à totalidade dos arguidos constituídos, 87,5% são homens, percentagem semelhante à da aplicação da prisão preventiva (85,7%). Também entre os detidos a quase totalidade são homens, representando 83,8%.

Em contrapartida, a maior percentagem de vítimas de homicídio são mulheres, representando 60,7%.

O relatório dá conta de uma diminuição de 8,6% da criminalidade violenta e grave no ano passado, em relação a 2017, e de uma descida de 2,6% dos crimes gerais, apesar de se ter registado um aumento de 34,1% dos homicídios e de 46,4% dos crimes de extorsão.

Os crimes que contribuíram para a diminuição da criminalidade violenta e grave no ano passado foram o roubo por esticão, que desceu 18,6%, o roubo na via pública sem ser por esticão, que baixou 9,4%, menos 552.

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