Em declarações aos jornalistas, no final de uma visita a uma fábrica de cerâmica no concelho de Sintra, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que "Portugal já teve ocasião de sugerir ou apelar a portugueses para que eventualmente repensem as suas deslocações para lugares que possam ser considerados de maior risco".
Questionado se Portugal está preparado para enfrentar o novo coronavírus, que foi detetado em dezembro na cidade chinesa de Wuhan, capital da província de Hubei, o chefe de Estado respondeu que "o Governo acompanhou desde o início a situação dos portugueses na República Poupar da China".
Marcelo Rebelo de Sousa referiu que pessoalmente é "testemunha disso", porque tem netos a viver na China, que lhe contaram "a situação vivida e as medidas tomadas lá".
"Portugal está a acompanhar atentamente aqueles portugueses que quiseram vir e estão quase a chegar como repatriados, os que não quiseram vir exerceram a sua liberdade de escolha. Mas, além disso, há todo um conjunto de medidas tomadas para garantir que, uma vez chegados, estão criadas as condições adequadas para lidar com a sua situação", afirmou.
O Presidente da República acrescentou que, "além disso, Portugal está em colaboração permanente com a OMS, que vai apreciar a matéria e que formulará recomendações".
A China elevou para 170 mortos e mais de 7.700 infetados o balanço de vítimas do novo coronavírus.
Além do território continental da China, foram reportados casos em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos da América, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Austrália, Canadá, Alemanha, França, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Índia e Filipinas.
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