“Em caso de ser avistada, deve-se evitar o contacto com este organismo de nome científico ‘Physalia physalis’ e que vive na superfície do mar graças ao seu flutuador cilíndrico, azul-arroxeado, cheio de gás, cujos tentáculos podem atingir os 30 metros, sendo o seu veneno muito perigoso”, alertou a AMN em comunicado.
Aquela espécie aquática parecida com a alforreca surgiu nas praias do sotavento algarvio, no sábado, com maior expressão entre Monte Gordo e a Manta Rota, no concelho de Vila Real de Santo António, no distrito de Faro.
De acordo com a AMN, "algumas pessoas, especialmente as sensíveis às picadas e venenos das águas-vivas, podem ter reações alérgicas graves, como falta de ar, palpitações, cãibras, náuseas, vómitos, febre, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios”.
“Nestes casos devem ser encaminhadas de imediato para o serviço de urgência das unidades de saúde”, sublinhou a AMN no documento.
Os efeitos da picada daqueles organismos marinhos resultam em “dor forte, sensação de queimadura, irritação, vermelhidão, inchaço e comichão”.
A AMN acrescenta que, no caso de haver contacto com a caravela-portuguesa, as pessoas devem evitar esfregar a zona atingida, não usar água doce, álcool ou amónia, lavar com soro fisiológico, retirar os tentáculos (caso tenham ficado agarrados à pele) utilizando luvas ou uma pinça de plástico e aplicar vinagre, bandas ou água quente, para aliviar a dor, e consultar assistência médica o mais rapidamente possível.
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