“Gostaria de salientar que o trabalho que está a ser feito para a Web Summit começou há vários meses com uma coordenação nas várias áreas do Governo para que o evento ocorra em Portugal e seja mais uma vez um sucesso”, declarou o governante.
No ano passado, verificaram-se várias dificuldades nos acessos (rodoviários e por transportes públicos, como metro) ao Parque das Nações, zona onde decorre o evento, bem como problemas na entrada, com alguns participantes a não conseguirem assistir à cerimónia de abertura, por exemplo.
Falando no Ministério da Economia, em Lisboa, na apresentação do programa Inspire (que disponibilizará 10 mil bilhetes para jovens dos 16 aos 23 anos por 7,50 euros), Manuel Caldeira Cabral frisou que áreas como a segurança, os transportes e a logística “estão a ser coordenadas por uma equipa de trabalho” do executivo.
O objetivo é “valorizar ao máximo este evento junto da nossa comunidade de investidores e de empreendedores”, frisou.
Segundo o ministro, são, para já, 270 as empresas portuguesas que estarão presentes no evento: 150 que vão pagar metade do preço do bilhete (através de uma iniciativa da Startup Portugal) e outras 120 que, entretanto, se inscreveram.
Caldeira Cabral notou também que o programa Inspire, hoje apresentado, foi “reforçado e aberto a mais pessoas”, ao abranger mais quatro mil jovens do que no ano passado.
Outra diferença é que, em vez de permitir o acesso durante todo o dia, apenas possibilita assistir às conferências do palco principal por meio-dia (ou da parte da manhã ou da parte da tarde).
Também o valor do bilhete é inferior, passando de nove euros para 7,50 euros, um “preço simbólico”, de acordo com o ministro da Economia.
Para participar na iniciativa Inspire, os jovens devem registar-se na página na internet da Web Summit e depois partilhar o ‘link’ pessoal que é gerado com outros contactos.
Quanto mais partilhas forem feitas nas redes sociais até quinta-feira, mais hipóteses têm de conseguir um bilhete.
No ano passado, registaram-se mais de 120 mil inscrições para a iniciativa.
Caldeira Cabral disse ainda que, na edição do ano passado, estavam 2.000 jornalistas estrangeiros e, para este ano, “estão inscritos mais”, que “vão relatar a imagem […] de um país moderno e aberto à tecnologia”.
Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave e os cofundadores Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo e evoluiu em menos de seis anos de uma equipa de apenas três pessoas para uma empresa com mais de 150 colaboradores.
A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, vai manter-se em Lisboa até 2020 e poderá ficar por mais dois anos.
Este ano, a Web Summit decorre entre 6 e 9 de novembro no Altice Arena, em Lisboa.
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