"Temos de mudar todo o sistema educacional. Não só na área das ciências, mas também da economia, história e arte", disse Carlos Moedas na conferência "Como podemos parar de matar os Oceanos", na qual teve a companhia da Exploradora e ambientalista Alexandra Cousteau e de Dianna Cohen fundadora e administradora da Plastic Pollution Coalition.
Quanto ao futuro do planeta em termos ambientais, Carlos Moedas mostrou-se otimista, mas sublinhou a necessidade de se continuar a lutar, lembrando que "sem água não há vida, sem azul não há verde".
"Atualmente as pessoas têm consciência de que precisamos de continuar a lutar com todas as nossas forças", acrescentou, mostrando-se confiante de que a geração de jovens está atenta e desperta para os problemas ambientais, nomeadamente para a quantidade de plástico que polui os oceanos.
Recentemente, em Lisboa, o diretor-geral da Comissão Europeia para o Mar, João Aguiar Machado, defendeu a cooperação entre cientistas sobre oceanos e a necessidade de haver um programa estratégico em que os diversos institutos de investigação possam aprofundar temas e partilhar temáticas "e assim melhor se organizar".
Os oceanos são o maior regulador do clima do planeta, detêm 97% da água e produzem mais da metade do ar que respiramos.
Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave, com Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo e evoluiu em menos de seis anos de uma equipa de apenas três pessoas para uma empresa com mais de 150 colaboradores.
A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, mudou-se para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois.
Para 2017, esperam-se cerca de 65 mil pessoas, depois de, no ano passado, o evento ter registado 53 mil visitantes de 166 países.
Comentários