A preocupação com as centrais nucleares, principalmente com a Central Nuclear de Zaporijia, continua em alta. Em encontro, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o Diretor-Geral da Agência Interncional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, mostraram preocupação com a central nuclear e a forte presença militar em redor da mesma, num território que passou a ser dominado pelas forças russas desde o ano passado.

Os seis reatores da central de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia, estão desligados e recebem a eletricidade necessária apenas para evitar o colapso do reator. No início deste mês, foi interrompido o fornecimento de energia à central durante meio dia, obrigando os funcionários a ativar geradores de reserva, tendo Rafael Mariano Grossi expressado preocupação com esse desenvolvimento.

A AIEA, em janeiro, anunciou a colocação de equipas de especialistas nas quatro centrais nucleares da Ucrânia, para reduzir o risco de acidentes, incluindo a agora fechada central de Chernobyl, cujo acidente nuclear mortal em 1986 teve repercussões em grande parte da Europa.