Esta é a primeira vez desde o início do conflito, no passado dia 24 de fevereiro, que as autoridades ucranianas divulgam um balanço das suas baixas.
A 2 de março, o exército russo tinha indicado que perdera cerca de 500 militares, um balanço que não foi atualizado desde então.
“Perdemos cerca de 1.300 militares”, disse Zelensky, que falava numa conferência de imprensa com jornalistas internacionais.
“Morreram cerca de 1.300 militares nossos e a Rússia perdeu perto de 12.000”, afirmou o presidente ucraniano. É “uma proporção de um para dez, mas isso não me deixa feliz”, acrescentou.
Zelensky explicou que não fica feliz “porque os russos também têm pais” e a maioria dos soldados não sabe nada em geral. “Foram para a Ucrânia porque lhes disseram algo sobre lutar contra o fascismo”.
No passado dia 8 de março, após quase duas semanas de conflito, uma estimativa do Pentágono apontava para entre 2.000 e 4.000 mortos do lado russo.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
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