“Para alguns será um festival de futebol, para outros será um festival de violência”, ameaçou um ‘hooligan’, filmado perto da Arena Rostov, um dos estádios da fase final do Campeonato do Mundo, que será organizado pela Rússia.
Para o responsável máximo pela segurança da Federação Russa de Futebol, Vladimir Markin, o documentário da BBC, intitulado ‘Hooligan Army’ [Exército Hooligan] insere-se numa “campanha de propaganda destinada a desacreditar a Rússia, o futebol russo e o Mundial”.
Markin defendeu que o principal objetivo do trabalho jornalístico era influenciar os adeptos britânicos, demovendo-os de viajarem para a Rússia para a apoiar a sua seleção, caso se qualifique para a fase final, que se vai disputar entre 14 de junho e 15 de julho de 2018.
“A Rússia deu todas as garantias em matéria de segurança, que foram aceites, e cumprirá plenamente com as suas obrigações”, disse o vice-primeiro ministro russo, Vitaly Mutko, que desempenha também as funções de presidente da comissão organizadora da prova.
O presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Gianni Infantino, disse ontem não estar preocupado com eventuais problemas com ‘hooligans’ no Mundial2018 da Rússia, apesar das ameaças a adeptos estrangeiros. “Não estou preocupado com problemas em 2018, tenho total confiança nas autoridades da Rússia”, referiu ontem Infantino à imprensa, à margem de uma reunião em Doha.
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