O técnico, que falava em conferência de imprensa de antevisão ao encontro com as ‘águias’, no domingo, reconheceu que, embora o jogo não seja decisivo para o desfecho do campeonato, que vira agora o primeiro terço, um triunfo ‘leonino’ deixará o rival desconfortável para o que resta da época.
“Vamos olhar para os resultados do Benfica e do Sporting no campeonato e estes são praticamente os mesmos, tirando a primeira jornada. A equipa do Sporting não está iludida com isso [com os resultados negativos do Benfica na Liga dos Campeões]. Não queremos perder o primeiro lugar e sabemos o quão desconfortável é estar com seis pontos de desvantagem. Queremos muito vencer este jogo”, afirmou Amorim.
Para o treinador não existe favoritismo neste dérbi, até porque, admitiu, independentemente do resultado após o apito final do árbitro portuense Artur Soares Dias, ninguém terá mais pontos do que o Sporting na I Liga, quando muito, em caso de derrota, os ‘leões’ dividirão a liderança com o Benfica.
No que toca à variação do esquema tático do Benfica, que nos últimos jogos tem alinhado em ‘3-4-3’ em detrimento do ‘4-2-3-1’ com que iniciou a temporada e se sagrou, na época passada, campeão nacional, Rúben Amorim acredita que Roger Schmidt irá recolocar o Benfica no esquema clássico.
“Tenho uma ideia do sistema de jogo do Benfica, mas não vou dizer. Posso revelar que trabalhámos os dois sistemas. Se o Benfica se apresentar com três centrais, será mais um jogo de duelos no qual encaixamos melhor, porque conhecemos bem. Mas prevejo um Benfica com o esquema tático normal [‘4-2-3-1’]. Não querendo dizer, já disse”, salientou, entre risos.
Horas antes da conferência de imprensa do Sporting, Roger Schmidt, na antevisão do Benfica ao encontro com os ‘leões’, afirmou que tinha por objetivo estar ao comando técnico dos ‘encarnados’ até 2026 e depois “dizer adeus no Marquês de Pombal”.
Rúben Amorim vê as coisas com outros olhos e espera ver o Sporting no Marquês já no final desta temporada.
“O que eu sei é que, se não estiver no Marquês antes, não estarei em 2026. É a minha convicção e, portanto, eu espero é estar no final deste ano no Marquês. Disso tenho a certeza: se não estivermos lá antes de 2026, não estarei em 2026”, sustentou.
Para já, a única certeza é a ausência de Geny Catamo, lesionado, e a disponibilidade total de Morita e Gyökeres para o dérbi. Rúben Amorim escondeu, contudo, se o médio japonês e o avançado sueco entrarão ou não de início no Estádio da Luz.
Em caso de vitória, Rúben Amorim atingirá os 100 triunfos no comando técnico dos ‘verdes e brancos’, uma marca que, segundo o próprio, tinha em mente de atingir rapidamente, mas que não o pressiona, nem à equipa, para o jogo com o Benfica.
“Em relação às 100 vitórias, claramente pensei que poderíamos chegar mais cedo a este número. No ano passado, poderíamos ter mais quatro vitórias e agora já lá estaríamos. O mais importante é vencer para ficarmos com seis pontos de vantagem”, concluiu.
O Sporting, líder da I Liga, com 28 pontos, defronta no domingo, no Estádio da Luz, às 20:30, o Benfica, campeão em título e segundo classificado, com 25, em jogo da 11.ª jornada que será arbitrado por Artur Soares Dias, da Associação de Futebol do Porto.
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