“Estou muito triste por dizer que não vou voar para a Austrália para competir no Open da Austrália. Mantivemos um diálogo constante com a Tennis Australia para tentar encontrar uma solução que permitisse, de alguma forma, fazer uma quarentena viável, mas não conseguimos”, disse o escocês, de 33 anos, num comunicado enviado aos meios de comunicação britânicos.

O antigo número 1 mundial, que recebeu um wild-card’ para jogar no ‘major’ australiano, por ocupar atualmente a 123.ª posição do ranking mundial, “agradece a todos pelos esforços” e confessa-se “arrasado por não jogar na Austrália, um país que tem um torneio que adora”.

Mais de mil pessoas chegaram na semana passada à Austrália em 17 voos especialmente fretados e os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus foram registados entre passageiros.

Todos os jogadores e acompanhantes ficam 14 dias confinados nos seus hotéis, de acordo com o protocolo pré-estabelecido, e somente os que não tiveram contacto de risco nos voos para a Austrália podem sair cinco horas por dia para treinar.

O Open da Austrália, primeiro dos quatro torneios do ‘Grand Slam’ da temporada, começa em 08 de fevereiro, com três semanas de atraso em relação às suas datas habituais.