“Esta é uma vitória plena e clara para mim, para a nova FIFA e para a justiça”, considerou Gianni Infantino, na reação à decisão dos procuradores federais especiais suíços, Hans Maurer e Ulrich Weder.
Infantino teve reuniões com o ex-Procurador-Geral suíço Michael Lauber, em 2016, logo após ter sido eleito presidente da FIFA, durante uma investigação abrangente sobre corrupção no futebol internacional.
Lauber deixou o cargo em 2020, na sequência das reuniões com Infantino, depois de ter sido descoberto que enganou e obstruiu um gabinete de supervisão que monitorizava os procuradores federais.
O procurador especial Stefan Keller foi nomeado para investigar o caso dos alegados delitos do presidente da FIFA, mas foi afastado pelo tribunal, depois de Infantino se queixar de parcialidade.
Keller foi, então, substituído por Hans Maurer e Ulrich Weder na investigação.
“Agora está claro que as acusações contra mim foram meras tentativas de pessoas pobres, invejosas e corruptas de atacar a minha reputação. Se estas pessoas ainda têm alguma dignidade, deveriam pelo menos ter a decência e pedir desculpas pelas suas ações e pelos danos causados”, afirmou Infantino.
O líder da FIFA acrescentou: “De facto, e sem surpresa, a investigação confirma completa e claramente que sempre agi de forma lícita e correta, defendendo sempre exclusivamente os interesses da FIFA e do futebol”.
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