A quatro jornadas do fim do campeonato, as duas equipas estão separadas por seis pontos, com vantagem para os ‘encarnados’, com o FC Porto pelo meio e também interessado no resultado deste jogo.
“O que mais me preocupa é que o nosso lado competitivo possa estar em destaque, tem sido esse o caminho que temos feito e nos trouxe onde estamos hoje, para além da competência. Vimos numa sequência de oito jogos com sete vitórias e um empate, é essa competitividade que espero poder ter amanhã [sábado], com uma equipa determinada, ambição e coragem para fazer um jogo bem conseguido e procurar ganhar, como em todos os outros”, disse na conferência de imprensa de antevisão.
Num jogo em que se vão defrontar os melhores ataques caseiros e forasteiros do campeonato, Benfica e Sporting de Braga, respetivamente, Artur Jorge considera que a “maior responsabilidade” no jogo de sábado pertence ao Benfica, “que investiu e apostou” para estar na posição que ocupa atualmente.
O técnico recusou ainda a possibilidade deste ser o jogo mais importante da história do Sporting de Braga por poder permitir uma aproximação ainda maior ao líder e, dessa forma, uma mais declarada candidatura a um nunca conseguido título nacional.
“Não quero que assim seja, este jogo não é mais importante que outros, esta caminhada não se fez de um jogo só, mas de um percurso em que, na maioria das vezes, ganhámos, sendo que também tivemos percalços. Mas não quero destacar este jogo na época, muito menos na história [do Sporting de Braga], porque temos uma história mais rica que não se pode resumir a um jogo”, disse.
Artur Jorge não quis fazer comparações com os rivais na luta pelo título, FC Porto e Benfica, mas “admitiu” ter trabalhado para que a equipa pudesse “fazer uma ponta final de grande nível”.
“Tem sido um facto, não devemos esperar um Braga menos forte” até ao fim, disse.
Dos seis jogos com os denominados ‘três grandes’ esta temporada, o Sporting de Braga venceu um (3-0 ao Benfica), empatou dois (3-3 com o Sporting e 0-0 com o FC Porto, ambos em casa) e somou três derrotas, todas fora (dois 5-0 com o Sporting, para o campeonato e Taça da Liga, e 4-1 com o FC Porto).
Confrontado com esses números, Artur Jorge respondeu que o mais importante “é a consistência”, reforçando o atual ciclo positivo de oito jogos seguidos.
“Se tivéssemos ganho ao Desportivo de Chaves e ao Casa Pia [derrotas], clubes que não são denominados grandes por vocês [jornalista], estaríamos em primeiro lugar”, disse.
O técnico frisou mesmo a importância da consistência no crescimento do clube.
“Uso essa palavra e trabalho isso desde o primeiro dia, porque sabemos que só dessa forma podemos chegar ao fim do campeonato com os objetivos alcançados. Temos quatro jogos pela frente, com a expectativa de poder crescer e evoluir”, disse.
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Sporting de Braga, terceiro classificado, com 71 pontos, e Benfica, primeiro, com 77, defrontam-se a partir das 20:30 de sábado, no Estádio da Luz, em Lisboa, jogo que será arbitrado por Luís Godinho, da associação de Évora.
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