A cerca de um mês e meio de cumprir 34 anos, Nelson Évora fez um concurso excelente, com três saltos acima dos 17,10 metros, mas foi incapaz de ultrapassar o norte-americano Will Claye (17,43), ‘eterno’ segundo e que beneficiou da ausência do compatriota Christian Taylor, grande dominador da disciplina nos últimos anos, para conquistar o seu segundo título (venceu em 2012).
À frente de Nelson Évora ficou ainda o brasileiro Almir dos Santos (17,41), que chegou aos Mundiais com a melhor marca mundial do ano.
O atleta do Sporting entrou a ‘voar’ no concurso e saltou para a liderança logo no primeiro salto, de 17,14, caindo para terceiro ao segundo ensaio, que fez nulo, ultrapassado por Almir dos Santos (17,22) e pelo azeri Alexis Copello (17,17).
À sua terceira tentativa, Nelson Évora voltou para a frente da competição, com 17,40 metros, batendo por sete centímetros o seu antigo recorde nacional em pista coberta, que datava de 2008.
Na ronda seguinte, o português voltou a saltar bem acima dos 17 metros, com um ‘voo’ de 17,25, mas viu Claye garantir o triunfo, com os 17,43.
Após novo nulo, Évora caiu para terceiro, ultrapassado pelo brasileiro, que saltou 17,41, que era a sua melhor marca pessoal.
No último salto da prova, Nelson Évora não foi além dos 16,71, acabando por repetir o bronze conquistado há 10 anos, em Valência.
[Notícia atualizada às 21h02]
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