Na terça-feira, antes daquele que seria o primeiro treino para a final, a equipa do Sporting foi atacada na academia de Alcochete por um grupo de cerca de 50 alegados adeptos encapuzados, que agrediram técnicos e jogadores. A GNR deteve 23 dos atacantes.

Bas Dost foi dos jogadores mais afetados, com imagens a mostrarem o internacional holandês com a cabeça ensanguentada, com feridas em vários pontos, ao que tudo indica depois de ser atingido por adeptos.

Após os incidentes, a equipa do Sporting manteve-se reservada toda a semana, e hoje, no Estádio do Jamor, foi a primeira vez com que a imprensa teve acesso aos jogadores, durante 15 minutos.

Nesse período, o treinador Jorge Jesus contou com 25 jogadores, numa sessão sem Piccini, que se lesionou na derrota nos Barreiros (2-1), que implicou a perda do segundo lugar na I Liga, e Doumbia.

De regresso, estiveram Rafael Leão e Podence, que têm estado lesionados.

Nos primeiros minutos, a equipa fez apenas corrida e na parte final do curto período disponível à imprensa, Rafael Leão, Bruno César e André Pinto continuaram a correr, com o restante grupo a fazer exercícios com bola.

O Sporting prepara-se para defrontar no domingo às 17:15 o Desportivo das Aves, na final da Taça, numa das semanas mais difíceis da vida do clube, primeiro com as agressões na academia de Alcochete, e, depois, com várias demissões na estrutura.

Na quinta-feira, a Mesa da Assembleia Geral, em bloco, e a maioria dos membros do Conselho Fiscal e Disciplinar, apresentaram a demissão, e instaram o presidente do Sporting a seguir o seu exemplo, mas Bruno de Carvalho anunciou que se irá manter no cargo.

Já hoje, Bruno de Carvalho, promoveu uma longa conferência, na qual ‘disparou’ em várias direções, criticando fortemente Álvaro Sobrinho, da principal acionista da SAD, e José Maria Ricciardi, acusando-os de serem “estrategas” de um clima de “terrorismo”.

O dirigente, que criticou também fortemente Jaime Marta Soares, presidente da Mesa da Assembleia Geral, revelou que os jogadores tinham um encontro com as claques, que acabou por se descontrolar, e que não o avisaram.

“Sem o nosso conhecimento, foi dito aos jogadores que um antigo líder da Juve Leo iria falar com alguns, por causa dos nomes que lhe tinham chamado e por se terem virado contra ele. Nessa reunião, disse aos jogadores para me transmitirem de imediato qualquer indício que houvesse de ameaça. Não perceberam a dimensão do que se estava a passar”, contou.

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