Em comunicado, o Benfica revela ter sido notificado hoje pelas autoridades gaulesas da proibição de adeptos seus no desafio da segunda mão, cenário que resultou em recomendação idêntica das forças policiais portuguesas quanto aos seguidores marselheses e que foi acatada pelos 'encarnados'.
As forças da ordem francesas socorreram-se dos exemplos de comportamento incorreto dos adeptos benfiquistas em anteriores eliminatórias, nas visitas ao Inter e Real Sociedade, respetivamente em Milão e San Sebastian, para decretar que, entre 17 e 19 de abril, estes estão “interditos” de acederem ao estádio Vélodrome.
Face a esta decisão, o Benfica contactou novamente as forças da lei nacionais “que alertaram – em face desta decisão das autoridades gaulesas – para o elevado potencial de risco quanto à presença de adeptos do Marselha em Lisboa para o jogo desta quinta-feira”.
Segundo os lisboetas, está em causa a “elevada probabilidade de ocorrência de situações de alteração da ordem pública, nomeadamente através da perpetração de atos de violência associada ao desporto a envolver adeptos de ambos clubes, bem como com as Forças de Segurança".
Assim, o Benfica decidiu “anular” os bilhetes já emitidos e adquiridos pelos rivais para o desafio de quinta-feira no Estádio da Luz, apelando a estes seguidores que se abstenham de viajar para Portugal, tal como aos do Benfica que não se desloquem a França, “a fim de evitar potenciais situações de tensão".
“O Sport Lisboa e Benfica lamenta profundamente a decisão das autoridades francesas, apenas hoje comunicada, a qual coloca em causa o espírito das competições europeias, privando-as da presença dos adeptos, a essência do futebol, para apoiar as suas equipas na deslocação ao campo adversário, nesta eliminatória dos quartos de final da Liga Europa”, deplorou o clube luso.
No domingo, os antagonistas tinham emitido um comunicado conjunto no qual solicitavam às autoridades de ambos os países que permitissem a presença de adeptos rivais em ambas as partidas.
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