“Queremos deixar claro que estamos atentos, muito atentos, fazemos o nosso trabalho, mas exigimos respeito”, afirmou Domingos Almeida Lima, durante a inauguração das novas instalações da casa do Benfica nas Caldas da Rainha, que contou ainda com a presença do presidente do clube, Luís Filipe Vieira, e dos antigos futebolistas José Augusto e Stefan Schwarz.

Domingos Almeida Lima referiu ainda que o clube dá “tudo em campo”, mas exige “que nada exterior à competição impeça a verdade desportiva”.

O dirigente deixou ainda o recado para que se “desenganem aqueles que ambicionam o regresso a um passado de apitos, de pressões e afins, incompatíveis com os dias de hoje”.

Domingos Almeida Lima afirmou que o clube tem assistido “a pressões de vários tipos”, desde “invasões a centros de treinos de árbitros, ameaças nas redes sociais, declarações públicas para que não mostrem cartões amarelos aos jogadores em vésperas de jogarem contra o Benfica”. E, acrescentou, “ao cúmulo de um responsável deixar uma insinuação, a exigir que o nosso craque seja impedido de jogar o dérbi que se aproxima”.

“O acumular de loucuras de investimento, o sucessivo prejuízo e o insucesso consecutivo não podem justificar tanto desespero”, disse, defendendo que “quem é grande já não depende de um qualquer resultado circunstancial”.

No jantar com sócios do clube que hoje inaugurou, nas Caldas da Rainha, uma nova casa do Benfica, o vice-presidente 'encarnado' lembrou o processo que corre no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra o presidente, Luís Filipe Vieira, que optou por permanecer em silêncio.

Uma situação “impensável” para Domingos Almeida Lima, acusando a Justiça de estar “parada” e as “instituições paralisadas”, aludindo à “ausência de castigos” a quem profere “insultos e insinuações de toda a espécie” em relação a Luís Filipe Vieira.

O presidente e o vice-presidente do Benfica participam esta noite num jantar que assinala a inauguração das novas instalações da casa do Benfica local, a segunda mais antiga do mundo.