Gonçalo Ramos – que se estreou a marcar esta época na equipa principal, depois de sete golos em três jogos pela equipa B, na II Liga - inaugurou o marcador, aos 11 minutos, tendo sido seguido por Pizzi (13), pelo ‘bis’ de Seferovic (15 e 42) e por Pedrinho, também uma estreia a marcar, aos 57.

Perante um adversário de um escalão inferior, o treinador do Benfica promoveu sete alterações no onze inicial, permanecendo Helton Leite, Jardel, Nuno Tavares e Pedrinho em relação ao encontro com o Standard de Liège (2-2), da sexta jornada do grupo D da Liga Europa.

Este duelo de forças diametralmente opostas - o Benfica luta pelo título nacional, o Vilafranquense pela permanência na II Liga – não justifica resultado avolumado, até porque na eliminatória anterior os ‘encanados’ venceram o Paredes, da série C do Campeonato de Portugal, por um ‘magro’ 1-0.

O Vilafranquense até entrou mais atrevido, a encostar o Benfica no último terço do terreno, mas, rapidamente, os ‘encarnados’ cresceram no terreno e viram Gonçalo Ramos, aos 11 minutos, inaugurar o marcador, após passe de Gabriel, tirando da frente o guarda-redes Tiago Martins e fazendo o 1-0.

Ainda os comandados de João Tralhão não se tinham recomposto golo sofrido e Pizzi, aos 13 minutos, ampliou a contagem, depois de ser servido por Nuno Tavares, sendo que, aos 15, Seferovic fez o 3-0, depois de tirar da frente o defesa Diogo Coelho.

Com o jogo ‘na mão’, o Benfica manteve o foco na baliza adversária e, aos 42 minutos, Seferovic 'bisou', a passe de Nuno Tavares, depois deste ter roubado a bola a Sparagna, que não conseguiu recuperar uma bola perdida por Rafa.

Apesar de terem ficado perto de marcar aos 18 e 32 minutos, com as tentativas de Rúben Gonçalves e Kady, os ribatejanos fizeram um jogo para esquecer. Foram demasiado lentos nas recuperações de bola, nos lançamentos para o ataque e no processo defensivo. O facto de jogarem na II Liga não justifica tudo.

Ao intervalo, João Tralhão colocou em campo Fortes e Léo Cordeiro, para os lugares de Rodrigo Rodrigues e Rúben Gonçalves, respetivamente, mas o sentido de jogo continuou a ser o da baliza do Vilafranquense e Pedrinho, aos 57 minutos, que recebeu a bola de Gilberto, fez o 5-0, com um remate em arco à entrada da grande área dos ribatejanos.

Mesmo estando a golear, Jorge Jesus mostrou que queria aumentar o resultado e colocou em campo Taarabt, Everton e Darwin Nuñes, que renderam Pizzi, Rafa e Gonçalo Ramos, aos 66 minutos, mas foi Fortes, aos 69, que só não fez o golo de honra, depois de recuperar uma bola perdida por Gabriel, porque o poste esquerdo da baliza ‘encarnada’ assim não o permitiu.

Para não sofrer mais golos, o Vilafranquense aproveitou as várias substituições e recuou no terreno, colocando entre nove e 10 jogadores atrás da linha da bola, tapou como podia todos os caminhos da sua baliza até o apito final do árbitro setubalense André Narciso.