A estrela dos Phoenix Mercury deslocou-se à Rússia para jogar durante a paragem competitiva da WNBA, uma prática corrente para as basquetebolistas daquela competição, que auferem, muitas vezes, mais no estrangeiro do que nos Estados Unidos.
Presa em Moscovo no passado mês de fevereiro com um vaporizador contendo líquido à base de canábis, pouco tempo antes do início da invasão da Ucrânia, a bicampeã olímpica foi apanhada no meio de uma crise geopolítica entre a Rússia e os Estados Unidos.
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, acusou Moscovo de usar “detenções injustificadas para promover os seus próprios interesses”.
Griner foi condenada a 4 de agosto e o recurso da sentença deu entrada esta segunda-feira.
Ainda não são conhecidos os argumentos que dão base a este recurso.
Maria Blagovolina, advogada da atleta, considera a sentença excessiva, acrescentando que em casos semelhantes a condenação foi de cerca de cinco anos de prisão, com quase um terço a conseguir ficar em liberdade condicional.
Griner admitiu que tinha o vaporizador contendo líquido à base de canábis na sua posse, mas que fez as malas à pressa e não tinha intenção criminosa.
A sua equipa entretanto apresentou uma declaração por escrito onde esclarecia que tinha sido prescrito canábis à atleta para tratar dores.
Está em curso uma negociação de troca de prisioneiros para conseguir que Brittney Griner regresse a casa.
Segundo a imprensa internacional, os EUA propuseram o repatriamento de Viktor Bout, conhecido por Mercador da Morte, um negociante de armas russo que foi condenado a 25 anos de cadeia nos EUA.
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