Com este resultado, a equipa de Pep Guardiola soma 41 pontos, a um do surpreendente Leicester e a já distantes 14 do campeão mundial Liverpool – venceu o Wolverhampton de Nuno Espírito Santo por 1-0 –, que está no bom caminho para conquistar um título que lhe foge desde 1990.
Depois de uma primeira parte na qual os forasteiros dispuseram das melhores oportunidades, destacando-se um contra-ataque em que o francês Mousset, aos 40 minutos, falhou na cara de Claudio Bravo, os ‘citizens’ adiantaram-se aos 52, com polémico golo de Sérgio Aguero.
Um passe defensivo do Sheffield foi cortado, involuntariamente, pelo árbitro, com a bola a sobrar para os anfitriões, que não demoraram a colocá-la no avançado argentino, que inaugurou o marcador.
Aos 82 minutos, já sem Bernardo Silva, que foi substituído aos 61, o City ‘acabou’ com o jogo num contra-ataque finalizado com trabalho individual do belga Kevin de Bruyne.
Aos 90+1 minutos, Billy Sharp, de cabeça, ainda atirou à base do poste, não conseguindo reduzir a desvantagem para a equipa que, sensacionalmente, só agora sofreu a primeira derrota enquanto visitante e que segue no oitavo lugar, com 29 pontos.
O Wolverhampton de Nuno Espírito Santo, com seis portugueses no onze titular, fez sofrer o Liverpool, contudo perdeu 1-0 num jogo em que viu um VAR desfavorável em dois lances decisivos.
Rui Patrício, Rúben Vinagre, Ruben Neves, João Moutinho, Diogo Jota e Pedro Neto construíram a armada lusa que deu muito trabalho ao campeão do Mundo, apesar do domínio, sobretudo no primeiro tempo, dos anfitriões, líderes isoladíssimos do campeonato e que terminam 2019 sem qualquer derrota em casa.
Aos 42 minutos, Lallana ajeitou com o ombro e a bola sobrou para Sadio Mané, com o senegalês, solto na esquerda, a inaugurar o marcador: o árbitro anulou o tento por pretenso braço, contudo o VAR corrigiu, e bem, a sua decisão.
No terceiro minuto de compensação antes do intervalo, lance de insistência do Wolverhampton terminou com remate vitorioso de Pedro Neto, contudo os efusivos festejos deram lugar a grande indignação, pelo facto do VAR ter sancionado um pretenso fora-de-jogo na primeira fase do longo ataque.
O Wolverhampton reparte o sexto lugar com o Tottenham, de José Mourinho, com 30 pontos, a um do Manchester United e a cinco do Chelsea, que horas antes venceu o dérbi londrino em casa do Arsenal, por 2-1, dando a volta a um resultado que lhe foi desfavorável até aos 83 minutos.
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