Enquanto selecionador do Irão, Carlos Queiroz tinha direito a votar para ajudar a FIFA na decisão da atribuição do prémio 'The Best', que premeia o melhor jogador do mundo, assim como o melhor treinador.
Ora, com os pontos na palma de mão e com Cristiano Ronaldo e Fernando Santos a pouca distância, Queiroz optou por atribuir os 5 pontos - quem vota tem de colocar os nomeados em 3 posições, sendo que a 1ª equivale a 5 pontos, a 2ª a 3 pontos e a 3ª a 1 ponto - a Lionel Messi, no que toca ao prémio disputado por CR7. Ao capitão da seleção nacional foram atribuídos 3 pontos, tendo o pódio ficado completo com o uruguaio Luis Suárez.
Em relação às opções de votação para melhor treinador do mundo, o antigo selecionador nacional não inclui Fernando Santos em nenhuma posição merecedora de pontos. Em vez disso optou por Guardiola, Diego Simeone e Klopp, por esta mesma ordem.
A votação de Carlos Queiroz não passou despercebida, e o próprio já veio a público defender-se, deixando a garantia que no Irão utilizam um sistema diferente para decidir o voto que o selecionador dá à FIFA. Segundo o selecionador iraniano, os treinadores dos clubes da primeira divisão do campeonato do país cuja seleção comanda pronunciam-se, individualmente, sobre quem para si é o melhor do mundo. Depois traça-se uma média e são os nomes resultantes desse pequeno cálculo que Queiroz oficializa junto do organismo que tutela o futebol a nível mundial.
Olhando para os selecionadores que representam um país de língua portuguesa, apenas José Kilamba não votou em Ronaldo em primeiro lugar. O selecionador de Angola preferiu Messi, dando três pontos a Cristiano e um ponto a Gareth Bale.
De resto, Fernando Santos (Portugal), Abel Xavier (Moçambique), Tite (Brasil), Baciro Candé (Guiné Bissau), e António Rosário (São Tomé e Príncipe) votaram todos em primeiro em Ronaldo.
Em relação aos jogadores, e como já vem sendo tradição, Lionel Messi e Cristiano Ronaldo não votaram um no outro. O argentino votou em três colegas do Barcelona (Luis Suárez, Neymar e Andrés Iniesta), assim como Ronaldo, que votou nos merengues Gareth Bale, Luka Modric e Sergio Ramos.
Este ano a FIFA separou-se da France Football na atribuição da Bola de Ouro e adotou nova fórmula de eleição para melhor do mundo. A entidade que manda no futebol mundial abriu espaço para o público nas votações, para melhor jogador(a) e melhor técnico(a); que somada à votação de 200 jornalistas representa 50% dos votos . Os demais 50% são resultado da votação de técnicos e jogadores.
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