O resultado animador na estreia de Nélson Veríssimo, sucessor provisório do treinador Bruno Lage, foi conquistado na primeira parte e com o golo inaugural a pertencer a André Almeida, aos 13 minutos. Pizzi, aos 31, e Gabriel, aos 42, fizeram os outros dois, tendo Gustavo Dulanto, aos 64, feito o tento de ‘honra’ do Boavista.

Com este triunfo, o Benfica soma agora 67 pontos, menos três que o líder FC Porto, que defronta no domingo o Belenenses SAD, às 21:30 horas, enquanto o Boavista continua com os 38 pontos com que entrou para esta ronda.

Na estreia no comando técnico do Benfica, após a saída de Bruno Lage, na sequência de derrota por 2-0 com o Marítimo, Nélson Veríssimo chamou para a titularidade o central Rúben Dias, o médio Gabriel e o avançado Severovic, deixando no banco de suplentes, em relação ao encontro com os insulares, Ferro, Samaris e Carlos Vinicius.

Do lado do Boavista registaram-se também três alterações: Fabiano cedeu o lugar a Ricardo Costa no eixo defensivo, Gustavo Dulanto ‘saltou’ do banco de suplentes e rendeu Lucas, que se terá lesionado no aquecimento, e Obiora assumiu a titularidade no meio-campo, fruto do castigo de Ackah.

Num início de jogo muito dividido, em que o Boavista jogou com as linhas subidas para criar maior pressão ao Benfica, o golo inaugural resultou de um erro infantil do guarda-redes Helton Leite, que não segurou uma bola bombeada por Gabriel, esta sobrou para André Almeida, que inaugurou o marcador, aos 13 minutos.

A partir daí o Benfica tomou conta das operações, mais vezes com o coração do que com a cabeça, e foi precisamente com a cabeça que Pizzi fez o 2-0, de ângulo apertado, descaído sobre a direita na pequena área, após um excelente passe de Gabriel.

Após duas assistências, Gabriel voltaria a brilhar, aos 42 minutos, quando fez o 3-0, numa jogada iniciada por Chiquinho, que tocou para Pizzi, na esquina direita da área. O médio colocou em zona frontal, onde apareceu o brasileiro a ‘encostar’ de pé esquerdo. A bola ainda desviou em Ricardo Costa e entrou junto ao poste.

Antes disso, aos 40 minutos, Dulando ainda introduziu a bola na baliza do Benfica, na sequência de um livre, mas foi apanhado em posição irregular.

Na segunda parte, o ritmo de jogo diminuiu. O Boavista baixou o bloco e quando conseguia recuperar a bola, na fase de construção, rapidamente a perdia, o que acabava por facilitar a vida ao Benfica, que, sem pressionar, controlava o jogo.

O treinador Daniel Ramos ainda procurou contrariar a tendência do jogo, colocou em campo Yusupha e Mateus, para os lugares de Alberto Bueno e Fernando Cardozo, respetivamente, mas acabaria por ser Gustavo Dulanto, com um remate de primeira, na esquerda, aos 64 minutos, a fazer o 3-1, na sequência de um livre cobrado por Carraça.

A perder fulgor, Nelson Veríssimo chamou à equipa Rafa e Carlos Vinicius, que renderam Cervi e Seferovic, alterações que acabaram por quebrar o crescimento dos boavisteiros.

Carlos Vinicius, aos 80 minutos, de cabeça, bateu Helton Leite, mas o golo acabaria por ser invalidado por posição irregular, após a intervenção do vídeoarbitro, hoje a cargo de António Nobre.