O argentino vai deixar de usar a camisola 10, que usava no FC Barcelona, que pertence ao brasileiro Neymar, passando a vestir a 30, com a qual se estreou nos 'blaugrana'.

"Estou entusiasmado por começar um novo capítulo da minha carreira no Paris Saint-Germain. Tudo no clube iguala as minhas ambições no futebol. Sei o quão talentosos são os jogadores e a equipa técnica. Estou determinado a ajudar a construir algo especial para o clube e para os adeptos e estou ansioso por pisar o relvado do Parque dos Príncipes", disse Messi, citado no site do clube.

O presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi, mostrou-se "deliciado por Lionel Messi ter escolhido juntar-se ao Paris Saint-Germain".

"Ele não escondeu o seu desejo de continuar a competir ao mais alto nível e a vencer troféus, e naturalmente a nossa amibição é a mesma. A adição de Leo ao nosso plantel de classe mundial é a continuação de uma estratégica e bem-sucedida janela de mercado do clube", referiu.

Além de Messi, o PSG já tinha contratado o espanhol Sergio Ramos, o holandês Georginio Wijnaldum e o italiano Gianluigi Donnarumma, todos jogadores sem contrato, além de ter adquirido o marroquino Achraf Hakimi ao Inter de Milão.

Na quinta-feira, o ‘Barça’ anunciou a saída de Messi, divulgando que, “por razões económicas e estruturais”, não era possível inscrever o jogador na Liga espanhola, já que o clube não conseguiria cumprir o ‘fair play’ financeiro.

Um dia depois, foi a vez de o presidente do clube, Joan Laporta, explicar que renovar com Messi seria “colocar em risco” o futuro do clube catalão, que, disse, estar “acima de qualquer jogador, inclusive do melhor do mundo”.

O argentino, que venceu seis vezes a Bola de Ouro e outras tantas a Bota de Ouro, vai mudar pela primeira vez de clube, depois de 672 golos, 778 jogos e 34 títulos na equipa principal dos catalães.

Messi, que chegou ao 'Barça' quando tinha 13 anos, estreou-se pela equipa principal em 2004/05 e, em 17 épocas, arrebatou, entre outros troféus, quatro Liga dos Campeões e 10 ligas espanholas.