Segundo o atleta retirado de 34 anos, o teste foi realizado no sábado e tem tentado “ser responsável”, razão pela qual tem estado “dentro de casa”, explicou num vídeo que o próprio publicou nas redes sociais.
“Só para ter a certeza, vou fazer a quarentena e relaxar”, completou.
Hoje, órgãos de comunicação social da Jamaica deram conta do teste positivo, que se seguira a uma festa de aniversário, numa fase em que a Jamaica registou, no domingo, 116 novos casos, o maior de sempre na ilha.
Segundo o Jamaica Observer, Bolt celebrou os seus 34 anos com uma grande festa, há uma semana, e depois disso fez o teste de despistagem, já que pretendia viajar para o estrangeiro, por negócios.
Bolt acabou por não poder sair do país e teve de ficar isolado na sua residência.
A situação de Bolt acontece quando a Jamaica está em plena fase de aumento de contágios, tendo registado 116 novos casos no domingo, no que é o maior aumento diário de sempre na ilha.
Na Jamaica, país de 2,9 milhões de pessoas, o total de casos positivos é de 1.413 e o de mortos 16.
Em abril, Bolt foi irónico com a pandemia e publicou nas redes sociais uma foto sua, a ganhar muito destacado a final olímpica de 100 metros de 2008, com a legenda ‘Social distancing’ (distanciamento social).
Bolt, que se retirou do atletismo de alta competição após os Mundiais de Londres de 2017, tem colaborado ativamente no apelo ao confinamento voluntário, através de vários vídeos, a fazer exercício físico em casa ou a dar toques com uma bola de futebol.
Três anos depois de ter posto ponto final na carreira, continua a ser o homem mais rápido da história, com 9,58 segundos nos 100 metros. Tem também o recorde dos 200 metros e várias medalhas em Jogos Olímpicos e Campeonatos do Mundo.
(Artigo atualizado às 23:29 — Acrescenta informação de Bolt, confirmando que ainda aguarda o resultado do teste)
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