Durante a tarde desta sexta-feira, dia 14, a revista alemã Der Spiegel, afirmou que o futebolista português Cristiano Ronaldo aceitou pagar cerca de 375 mil dólares (aproximadamente 258 mil euros) a uma mulher norte-americana, que o queria acusar de violação, em 2009.

Avança a publicação germânica, que o acordo entre ambas as partes, estipula que a visada fique em silêncio e não relate nada sobre os acontecimentos que, alegadamente, ocorreram na manhã de 13 de junho, em 2009, num hotel de luxo em Las Vegas.

O acordo terá sido alcançado sete meses após a alegada violação, a 12 de Janeiro de 2010. O responsável pelos assuntos judiciais do jogador, Carlos Osório de Castro, terá assinado o acordo em seu nome.

A agência terá respondido poucas horas depois dizendo que tudo não passa "de uma peça de ficção jornalística" e que a nem a "suposta vítima" se identifica para que se possa "corroborar" a história que a revista alemã investigou baseando-se em documentos cedidos pelo Football Leaks.

A resposta da agência, que pode ser encontrada no site da Gestifute, na íntegra:

O Jornal alemão Der Spiegel publica hoje uma extensa notícia sobre uma alegada acusação de violação que, segundo se refere, teria sido feita a Cristiano Ronaldo em 2009, ou seja, há cerca de 8 anos.

Trata-se de uma peça de ficção jornalística.

A suposta vítima recusa ser identificada e corroborar a estória. E todo o enredo se baseia em documentos não assinados e em que as partes são identificadas por códigos, em emails entre advogados que não dizem respeito a Cristiano Ronaldo e cuja autenticidade ele desconhece, e numa suposta carta que teria sido enviada pela putativa vítima, mas que ele nunca recebeu.

A reportagem do Der Spiegel é falsa e Cristiano Ronaldo agirá contra esse órgão de comunicação social por todos os meios ao seu alcance. A imputação de uma violação é uma acusação nojenta e ultrajante que não pode ficar em claro.